Léo Áquilla é madrinha da 22ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia - Juci Ribeiro

 Por :Juci Ribeiro 

A artista e ativista Léo Áquilla participou neste domingo (14) da 22ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, realizada no Farol da Barra, em Salvador. Madrinha do evento, ela ressaltou a importância da união da comunidade e da valorização dos veteranos da luta LGBTQIAPN+.


“Somos um só corpo. Precisamos olhar para as pessoas LGBTQIAPN+ que envelhecem sem apoio. Nós vamos cuidar de nós”, afirmou.

Léo também comentou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF, classificando a decisão como “uma luz no fundo do túnel” e reforçando que “ou é luta ou é luto – e a gente escolheu lutar”.

Para ela, a medida representa um sopro de esperança em meio a tantos retrocessos.


 Tem muito ainda pra lutar, pra batalhar. Acho que sempre vai ter guerra, mas a gente tem uma condição que é assim: ou é luta ou é luto. E a gente resolveu lutar também”, declarou sob aplausos do público.

É uma responsabilidade igual à que eu tenho em São Paulo, onde sou coordenadora municipal da diversidade e considerada uma mãe dos LGBTs. Quando digo que somos um único corpo, que nossa luta é a mesma, o que dói aqui, dói lá, então também sou mãe da diversidade na Bahia. Venho com essa responsabilidade, sabendo que aqui também existem pessoas que precisam da minha luta", afirmou.


O tema da Parada em 2025 homenageia aqueles que abriram caminhos para as novas gerações, e Léo destacou a urgência de cuidar das pessoas LGBTQIAPN+ que envelhecem sem garantias adequadas. “As pessoas estão percebendo que a população como um todo está envelhecendo. Mas o sistema cuida dos héteros. E quem cuida das trans velhas? Quem cuida dos gays velhos? Quem? Somos nós. É a gente que tem que olhar para essa causa e lutar pelo que nos interessa. Nós vamos cuidar de nós. É por isso esse tema”, reforçou.


Fotos : Juci Ribeiro 

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